Saúde das abelhas

ALERTA PARA PRAGAS E DOENÇAS DE ABELHAS

Recentemente, as mídias têm divulgado informações sobre a presença da Vespa asiática gigante (Vespa mandarina) nos Estados Unidos. Outra vespa asiática, motivo de preocupação, é a Vespa velutina  que tem registro na Europa (Portugal, França e Espanha). Essas vespas podem provocar sérios problemas à apicultura, devido à predação de abelhas Apis mellifera e a sua capacidade de reprodução. Além de prejuízos econômicos, elas podem causar desequilíbrio ecológico, pela diminuição de polinizadores, que pode impactar a biodiversidade e a produção de alimentos, e serem risco potencial de morte às pessoas, em função de seu veneno.

Vespa mandarina

Fonte: https://url.gratis/6k36C

Vespa velutina

Fonte: https://url.gratis/lFDtQ

Apesar de não existir registro dessas vespas no país, temos que atentar para as outras doenças ou pragas que já existem em nosso meio, como: a Acariose, a Varroatose, a Nosemose , a Cria Ensacada Brasileira (CEB) e a Cria Pútrida Europeia, inclusive os sérios problemas causados por agroquímicos.

É importante informar ao serviço de defesa sanitária animal de sua região, qualquer suspeita de ocorrência de praga ou doença das abelhas, além de transportar as colmeias com a guia de trânsito animal (GTA), aplicar as boas práticas de manejo e ter o cadastro atualizado no referido serviço oficial. Essas medidas contribuem para o fortalecimento da cadeia produtiva do mel e seus derivados.

Referências:

BRASIL. Ministério da Agricultura. Instrução normativa no 50, de 24 de setembro de 2013. Altera a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa sanitária animal. D. O.U. n. 186, 25 de set. de 2013b, Seção 1, p. 47.

BRASIL. Ministério da Agricultura. Sanidade Apícola. 2020. Disponível em: http://antigo.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-apicola Acesso em: 17/05/2020.

MONCEAU, K; BONNARD, O; THIÉRY, D.  Vespa velutina: a new invasive predator of honeybees in Europe. J Pest Sci 87:1–16. 2014.